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Foto: Canindé Soares |
O
estande do projeto “Transforme-se” expõe trabalhos feitos por 70
presidiárias artesãs que cumprem pena no Pavilhão Feminino do Complexo
Penal Dr. João Chaves. São trabalhos de bordado livre, bordado de
pedrarias, confecções de bolsas e de acessórios, e bijuterias.
O
projeto “Transforme-se” tem como slogan “Sonhar, acreditar e criar”, e
busca a recuperação e a ressocialização de suas participantes através do
fortalecimento da auto-estima, da capacitação em cursos de artesanato,
da geração de renda, do empreendedorismo, e da remissão de pena.
“A
governadora Rosalba tem nos dado todo o apoio e nos colocou este ano
numa área de destaque, na área dos mestres, logo na entrada da Feira.
Além disso, ela é nossa cliente e sua família também”.
A
afirmação é da interna, em regime semi-aberto, do Complexo Penal Dr.
João Chaves, Glória Messias, 57 anos, moradora de Nova Parnamirim,
viúva, mão de quatro filhos, e que já atua no projeto também como
professora de Bordado Livre e Pedraria.
Para
a presidiária artesã Débora Vanessa dos Santos Rodrigues, 29 anos,
moradora no Conjunto Pirangi, mãe de uma filha, o projeto tem sido forte
motivador de ressocialização. “O projeto é uma ponte para quem quer se
ressocializar. Estou no projeto há 3 anos e estou me sentindo
ressocializada”, diz. Débora dos Santos trabalha com bordado e
bijuteria, e cumpre pena desde 2007.
A
francesa Yolanda Hermine Hounsou, 43 anos, moradora no Conjunto
Pajuçara, Zona Norte, também vê benefício no projeto “Transforme-se”.
“Estou achando muito bom. Está me ajudando na reinserção à vida social”,
reconhece. Yolanda está há 3 anos no Pavilhão Feminino da “Dr. João
Chaves”, e seus trabalhos artesanais são de bordado livre e de crochê.
Desenvolvido
pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Justiça e da
Cidadania com participação da Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte, o projeto tem parceiros como o Banco do Brasil, a Faculdade
Maurício de Nassau, Instituto Natal e Cosern.
“Entendemos
que o cumprimento de uma pena não é simplesmente uma questão
cronológica, mas, sobretudo, um processo que vise a evolução da pessoa”,
ressalta o secretário estadual da Justiça e da Cidadania, Fábio
Hollanda.
A
Fiart, aberta oficialmente pela governadora Rosalba Ciarlini na noite
de segunda (23) prosseguirá até domingo (29) no Centro de Convenções de
Natal, na Via Costeira.
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