O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta
quinta-feira que a velocidade tecnológica é muito maior do que a
capacidade que a escola tem de processá-la. Apesar disso, segundo ele, a
escola não pode ficar à margem da evolução tecnológica.
Na semana passada, Mercadante anunciou que o Ministério da Educação
(MEC) vai investir, este ano, cerca de R$ 150 milhões na compra de 600
mil tablets para uso dos professores do ensino médio de escolas públicas
federais, estaduais e municipais. A tecnologia, afirmou, vai ser tão
mais eficiente quanto forem os cuidados pedagógicos e quanto maior for o
envolvimento dos professores no processo.
"Estamos definindo que, na educação, a inclusão digital começa pelo
professor", disse Mercadante. Para isso, o MEC já formou mais de 300 mil
professores em tecnologias da comunicação e informação, em cursos de
360 horas. Além disso, o serviço de internet banda larga foi instalado
em 52 mil escolas públicas urbanas.
Com a entrega de novas tecnologias da informação, professores e escolas
públicas terão acesso, por meio dos tablets, a conteúdos educacionais
colocados à disposição no Portal do Professor. São aproximadamente 15
mil aulas, criadas por educadores e aprovadas por um comitê editorial do
MEC.
Além disso, o ministério oferece o Banco de Objetos Educacionais e o
Domínio Público, que entre outras obras dispõe da coleção Educadores. Na
Fundação Lemann, são traduzidas aulas de matemática, física, biologia e
química elaboradas pelo professor indiano Salman Khan, responsável por
desenvolver material pedagógico com abordagens inovadoras.
Computador interativo
O MEC também ampliará a distribuição do computador interativo, equipamento que reúne projetor, microfone, DVD, lousa e acesso à internet. Unidades desse computador já foram distribuídas nas escolas de ensino médio. No segundo semestre, chegarão os tablets, em modelos de sete ou dez polegadas, coloridos, com bateria para até seis horas, peso abaixo de 700 g, tela multitoque, câmera e microfone para trabalho multimídia, saída de vídeo e conteúdo pré-instalado, entre outras características.
O MEC também ampliará a distribuição do computador interativo, equipamento que reúne projetor, microfone, DVD, lousa e acesso à internet. Unidades desse computador já foram distribuídas nas escolas de ensino médio. No segundo semestre, chegarão os tablets, em modelos de sete ou dez polegadas, coloridos, com bateria para até seis horas, peso abaixo de 700 g, tela multitoque, câmera e microfone para trabalho multimídia, saída de vídeo e conteúdo pré-instalado, entre outras características.
Aos computadores serão integradas as lousas eletrônicas, compostas de
caneta e receptor. Acopladas ao computador interativo, elas permitirão
ao professor trabalhar o conteúdo disponível em uma parede ou quadro
rígido, sem a necessidade de manuseio do teclado ou do computador.
Projeto-piloto
A entrega dos equipamentos digitais a professores e escolas integra o projeto Educação Digital - Política para Computadores Interativos e Tablets. Ele surgiu para oferecer instrumentos e formação aos professores e gestores das escolas públicas relativos ao uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação (TICs) no processo de ensino e aprendizagem.
A entrega dos equipamentos digitais a professores e escolas integra o projeto Educação Digital - Política para Computadores Interativos e Tablets. Ele surgiu para oferecer instrumentos e formação aos professores e gestores das escolas públicas relativos ao uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação (TICs) no processo de ensino e aprendizagem.
Entre 2008 e 2011, o MEC criou o projeto-piloto Um Computador por Aluno
(UCA), com a aquisição de computadores portáteis para estudantes da rede
pública. Essa compra fez parte do Programa Nacional de Informática na
Educação (ProInfo Integrado), integrante da política nacional de
tecnologia educacional do MEC, destinado a promover o uso pedagógico da
informática na rede pública de ensino fundamental e médio, com a oferta
de infraestrutura, capacitação e conteúdos educacionais.
De acordo com o MEC, em 2008 - em fase experimental - o projeto foi
implementado em São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Piraí (RJ) e Palmas.
Em uma segunda fase, foram adquiridos 150 mil computadores para
estudantes de 380 escolas da rede pública. A infraestrutura de acesso à
internet sem fio foi instalada à medida que os computadores eram
entregues. Posteriormente, professores receberam capacitação para uso do
equipamento e da tecnologia no processo pedagógico escolar. Os
municípios e estados ficaram responsáveis por dar continuidade ao
projeto.
Em 2010, numa terceira etapa, o projeto¿piloto evoluiu para o Programa
Um Computador por Aluno (Prouca), com apoio do Regime Especial de
Aquisição de Computadores para Uso Educacional (Recompe). A partir de
então, estados e municípios puderam adquirir os equipamentos portáteis
de empresa selecionada por edital. Ao todo, foram comprados 375 mil
computadores por 372 municípios. A avaliação de equipes de pesquisadores
de 27 instituições de ensino superior norteará a continuidade do
programa.
Fonte: Terra
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