Comprar material escolar para os filhos não costuma ser um motivo de
alegrias. Além de ser um sinal de que as férias estão acabando, o gasto
muitas vezes pode gerar um rombo no orçamento familiar.
Especialistas do Procon-SP e da DSOP Educação Financeira dão 20 dicas
para economizar e transformar o compromisso escolar em um gostoso
programa familiar.
ANTES DE SAIR ÀS COMPRAS
1 – Faça uma caça aos materiais espalhados pela casa. Vejam gavetas, armários, escrivaninhas e bolsas e procurem por itens que podem ser aproveitados.
2 – Estabeleça prioridades financeiras que venham antes do material escolar.
Se querem viajar, comprar um computador, uma bola, um Ipad, digam para a
criança que uma parte será tirada do material. O ideal é que o sonho
seja a prioridade delas.
3 – Ligue para outros pais e faça uma compra coletiva no atacado.
Entre em contato, por telefone ou e-mail, com os pais de colegas se
seus filhos. Se comprarem juntos, podem conseguir bons descontos. Há
lojas que reduzem o valor total em 10% quando a soma passa de R$ 1 mil,
por exemplo. Elejam um pai ou uma mãe com mais tempo livre – e que possa
fazer isso com prazer – para ir à loja escolher os itens.
4 -Peça emprestado. Procure pais de crianças mais
velhas, que possam emprestar seus livros usados ao seu filho. Isso pode
gerar uma economia brutal. Se conseguir cinco livros, de uma lista de
10, já será cerca de 50% de economia.
5 - Procure livros em sebos. Responsáveis pelos altos valores das listas escolares, os livros podem também ser adquiridos em sebos, a preços mais baixos.
6 – Negocie com a escola. Muitas vezes não é preciso
comprar todos os itens da lista de uma só vez, já que diversos
materiais serão usados ao longo do ano letivo. Caso exista essa
possibilidade, verifique quais produtos deverão ser comprados primeiro.
Os preços dos materiais escolares tendem a cair no período pós-volta às
aulas. Ao invés de comprar o pacote de 500 folhas sulfite, compre o de
100.
7 – Avalie a possibilidade de comprar pela internet.
O último passo antes de ir para as lojas é avaliar sua real situação
financeira. Se a família tem reservas, o melhor é comprar à vista, na
loja, para tentar um desconto extra conversando com o vendedor e com o
gerente. Se o orçamento estiver apertado, o parcelamento sem juros é a
opção mais apropriada. Neste caso, pode ser mais interessante comprar
pela internet, já que há empresas que vendem livros e materiais com
desconto em suas lojas virtuais. Além disso, comprando online é possível
economizar tempo e com estacionamento e combustível.
8 -Deixe seu filho em casa. O grande movimento das
lojas pode não ser um lugar apropriado para crianças e sua presença
geralmente acaba levando os pais a optarem por produtos mais caros e por
vezes desnecessários.
9 – Planeje em quais lojas você irá. Pesquise na
internet onde há mais de um comércio e não vá em bairros de classes
muito altas. Estabeleça pelo menos três lojas para ir e busque regiões
com muitas delas. Onde tem concorrência, tem preço baixo. Veja também se
é mais interessante ir de transporte público, tendo que carregar o
material, de carro, com o custo do estacionamento, ou táxi.
10 – Verifique se a loja aproveita seu material usado.
Procure saber se a loja que você escolheu tem promoções para quem levar
materiais velhos, mas que não foram usados. Algumas delas dão descontos
para o cliente que leva folhas em branco de cadernos usados, por
exemplo.
NA HORA DAS COMPRAS
11 – Compare os preços dos materiais. Faça uma
pesquisa nos principais comércios (bairro e região), já que as variações
podem ser bem expressivas entre uma loja e outra. Dentro da loja, tenha
paciência para encontrar os itens que valem a pena. Os preços podem
variar de 10% a 500% em uma mesma loja.
12 – Crie um relacionamento com o vendedor. Assim
que entrar na loja, procure um vendedor e saiba o nome dele. Se não
tiver escrito no crachá, pergunte. Seja educado e amigável. Ao criar
uma boa relação com quem está te atendendo, terá mais chance de
encontrar os melhores produtos, com os melhores preços. Como os preços
variam muito, diga ao vendedor que está em uma situação de economia e
peça ajuda para encontrar os itens com melhor relação custo-benefício.
13- Tenha em mente que marca não é tudo. Produtos de
marcas desconhecidas podem ter boa qualidade e um preço mais acessível.
Por isso, não compre os materiais levando em conta apenas a “grife”.
Verifique a relação custo-benefício antes de tomar a decisão final.
14 – Busque a melhor forma de pagamento. Descontos
podem ser obtidos nos pagamentos à vista, então negocie. A opção de
pagar com cartão de crédito pode ser usada para obter uma extensão do
prazo.
15 – Tome cuidado com as “falsas” promoções. Alguns
estabelecimentos “mascaram” descontos e repassam o valor para outros
produtos. Isso faz com que não haja benefício concreto no final.
16 – Compre apenas o necessário. Escolas não podem
pedir itens de uso coletivo em suas listas, como papel higiênico,
sabonete, grampos e clipes. Também não é permitido que exijam a compra
de marcas e modelos de material em estabelecimentos específicos aos
pais.
17 – Não peça desconto no caixa. Ali, você já está
pagando, então o funcionário do caixa provavelmente não te dará
desconto. Pechince antes, com o vendedor e com o gerente.
APÓS AS COMPRAS
18 – Cuidado com o desperdício. Ao chegar em casa,
mostre todo o material ao filho, mas entre os itens que ficam com ele,
não dê tudo de uma só vez, caso você considere que ele não saberá
administrar os materiais. Assim as chances de desperdício são menores.
19 – Faça um estoque de materiais durante o ano. Os
preços costumam cair após a volta às aulas. Se possível, aproveite a
temporada de promoções e compre lápis, cadernos, borrachas e outros
tipos de materiais que estão sempre na lista e guarde para o ano
seguinte.
20 – Poupe para comprar à vista no ano seguinte. Tente aplicar uma quantia na poupança, todos os meses, para as compras do ano seguinte. Assim, poderá conseguir descontos.
Fonte: IG
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