Os chamados métodos didáticos modernos, que nada mais são do que a tentativa de sequência do trabalho desenvolvido por Paulo Freire e Moacir de Lucena no sertão do Rio Grande do Norte nas décadas de 50 e 60, apontam para uma alfabetização que vá além do insuficiente processo de codificação e decodificação de letras.
A alfabetização, já diziam Paulo Freire e Moacir de Lucena, deve ser pautada pela leitura de textos próximos da realidade cultural da criança.
“É preciso alfabetizar com o uso real da linguagem que está próxima à vida concreta do aluno”, observa Marcelo Fabiano Rodrigues Pereira, da Secretaria de Educação do Distrito Federal.
Marcelo Pereira é responsável pela formação de 25 professores do último ano do ciclo de alfabetização. Ele participa do curso de formação continuada para a implantação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, oferecido pela Universidade de Brasília (UnB).
O objetivo do Pacto, firmado por todas as unidades da Federação e por 5.393 municípios, é assegurar que todas as crianças brasileiras tenham proficiência em língua portuguesa e em matemática até os 8 anos de idade.
Em todo o Brasil, 38 universidades públicas, parceiras no pacto, vão oferecer cursos de formação a 16.814 docentes orientadores, que atuarão com os professores em classes de alfabetização.
Marcelo Pereira também vê o Pacto evidenciando os direitos de aprendizagem para as crianças de 6 a 8 anos de idade. “Antes, essas metas não estavam claras. O pacto amarra isso, deixa esses direitos de aprendizagem muito bem estabelecidos”, afirma.
É lógico que existe uma forte dose de ingenuidade, produto talvez do entusiasmo, do professor Pereira, do Distrito Federal. O esforço de agora, que ainda não mostrou a sua cara, não tem nada de novo e vem, como de costume, com um atraso de 50 anos.
O Brasil tem o triste testemunho de conviver com tranquilidade com uma imensa nação formada por milhões de analfabetos.
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Freire e Lucena: copiados pelo Pacto |
A alfabetização, já diziam Paulo Freire e Moacir de Lucena, deve ser pautada pela leitura de textos próximos da realidade cultural da criança.
“É preciso alfabetizar com o uso real da linguagem que está próxima à vida concreta do aluno”, observa Marcelo Fabiano Rodrigues Pereira, da Secretaria de Educação do Distrito Federal.
Marcelo Pereira é responsável pela formação de 25 professores do último ano do ciclo de alfabetização. Ele participa do curso de formação continuada para a implantação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, oferecido pela Universidade de Brasília (UnB).
O objetivo do Pacto, firmado por todas as unidades da Federação e por 5.393 municípios, é assegurar que todas as crianças brasileiras tenham proficiência em língua portuguesa e em matemática até os 8 anos de idade.
Em todo o Brasil, 38 universidades públicas, parceiras no pacto, vão oferecer cursos de formação a 16.814 docentes orientadores, que atuarão com os professores em classes de alfabetização.
Marcelo Pereira também vê o Pacto evidenciando os direitos de aprendizagem para as crianças de 6 a 8 anos de idade. “Antes, essas metas não estavam claras. O pacto amarra isso, deixa esses direitos de aprendizagem muito bem estabelecidos”, afirma.
É lógico que existe uma forte dose de ingenuidade, produto talvez do entusiasmo, do professor Pereira, do Distrito Federal. O esforço de agora, que ainda não mostrou a sua cara, não tem nada de novo e vem, como de costume, com um atraso de 50 anos.
O Brasil tem o triste testemunho de conviver com tranquilidade com uma imensa nação formada por milhões de analfabetos.
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